domingo, 31 de janeiro de 2010

Introdução à rapidinha

Ora aqui estão duas palavras que poderão induzir o espírito sexualmente avassalador de muitos jovens dos dias de hoje a poisarem erradamente neste post, quais mosquitos à procura de sangue fácil, fazendo aumentar exponencialmente as visitas a este estabelecimento. Chama-se a isto, meus amigos, de marketing foleiro, vulgo publicidade enganosa.

Convém portanto desenganar os petizes, pois aqui o que se discute é deveras importante, pelo menos para um quarentão, cujo prazer vai muito para além duma queca cronometrada pelo intervalo de tempo observado entre a passagem de pessoas num vão de escadas qualquer.

Posso, no entanto, introduzir aqui um novo elemento, o qual de alguma forma pode influenciar a permanência dos ditos putos, se bem que por apenas mais alguns segundos – o buraco!

Pura ilusão portanto, porque afinal do que quero falar é do furo, que não do anatómico, mas apenas e só do televisivo.

Afastados os mosquitos, o que hoje me traz por cá, pasmem-se, é a REVOLTA!

Quem é que ainda não se sentiu possuído por uma vontade enorme de meter as mãos pelo ecrã da televisão adentro, agarrar o pivot pelos colarinhos e acertar-lhe com uma valente cabeçada nos cornos? Fodê-lo, basicamente (olha, voltaram os mosquitos)!?

Pois foi assim que eu me senti um dia destes, quando tenho o azar de estar com a televisão ligada, para cúmulo enquanto jantava, e oiço que o Abel Xavier se tinha convertido ao Islamismo.


Aqui está a diferença de mentalidades – enquanto que para um qualquer director de programas aquilo era um potencial furo jornalístico, para mim não passou de alguém que invadiu a minha privacidade, ousando introduzir-me dois dedos na boca e provocando em mim um forte desejo de vomitar.

Não se trata aqui de criticar as opções religiosas de cada um. Calma aí Sr. Bin Laden, deixe lá estar os seus jagunços ocupados nas guerras com os Americanos, pode ser? Do que se trata, é que, se já sentia a minha integridade mental fornicada (oops) pela visão ensombrara de um preto com barba amarela e cabelo espetado de cor condizente, agora necessito urgentemente de uma camisa de forças, ou não tivesse chegado a excentricidade ao seu ponto máximo, que foi o de se trocar o nome que os nossos Paizinhos nos deram com tanto amor e carinho. Conhecem aquela anedota estúpida e mais do que gasta de um individuo que vai à Conservatória trocar de nome, pois chamava-se António Merda e preferia chamar-se Manuel Merda?… Quando vemos um individuo a querer chamar-se de Faisal, em vez de Abel, percebemos que afinal o humor continua de rastos.

É por essas e por outras, que me desculpe o Sr. Bin Laden (e vejam como subrepticiamente aumentei ainda mais a possibilidade deste blogue vir a ser visitado por pessoas de todo o mundo… e arredores, isto para quem acredita em UFO), que eu ainda prefiro a cultura americana, ou não tivessem eles por lá um boneco, de seu nome Bart Simpson, o qual consegue ser bem mais inteligente que qualquer outro boneco de carne e osso!



domingo, 10 de janeiro de 2010

Frédéric Mesnier - Medieval Song

Frédéric Mesnier é um cidadão francês que toca guitarra e compõe música para este instrumento. No seu site, este artista, que é praticamente autodidacta e não é músico profissional, divulga livremente a sua música sob as mais diversas formas: pautas, tablaturas, ficheiros mp3, vídeos, códigos para incorporação em páginas da Internet, aplicações para partilha nas redes sociais...

De entre as suas composições, encontrei uma muito bonita de sabor medieval que é um sucesso no Youtube, nesta altura com mais de meio milhão de visualizações. Para distinguir entre a música ouvida e a música "vista", vale a pena fazer um exercício de dupla audição, primeiro sem imagem e depois em vídeo com o próprio compositor a tocar.

Áudio

<a href="http://fredericmesnier.bandcamp.com/track/medieval-song">Medieval song by Frederic Mesnier</a>

Vídeo