quarta-feira, 26 de março de 2008

Já todos conhecemos a coerência dos políticos...

... mas no espaço de 12 dias sair-se com esta e com esta revela um Sócrates de coragem, homem de convicções, que não hesita nem por um instante, como aliás já o havíamos constatado há uns meses neste vídeo que não me canso de ver:

quarta-feira, 12 de março de 2008

Uma ida ao supermercado

O post anterior do XN, na parte das belezas locais que tantas vezes são preteridas a favor de destinos duvidosos, lembrou-me a minha ida ao supermercado no passado domingo. O supermercado fica a 7 quilómetros de minha casa. Eu e a "patroa" decidimos fazer um desvio de mais dois ou três quilómetros para aproveitar o sol e visitar pela enésima vez a paisagem local.







O rio da minha terra não é tão bonito como o Tejo, como dizia o poeta. Aqui não se pode ter tudo, mas têm-se algumas pequenas coisas que valem muitos Tejos.





Nesta aldeia não vimos uma única pessoa na rua. Mas depois da curva da estrada, o tanque por debaixo da cameleira era uma tela em movimento.



Um prado, dois cavalos, a serra e uma falha geológica com 500 metros de desnível. Um dos sítios mais bonitos do mundo. São assim as idas ao supermercado por aqui.

terça-feira, 11 de março de 2008

Vá para fora cá dentro!

Causa-me uma certa confusão ouvir pessoas falarem de que vão para determinado país tropical, quando muitas dessas pessoas nem sequer conhecem as belezas deste nosso País, nem estão interessadas em conhecer.

Sempre que posso (abundasse o carcanhol), viajo por essas belas terras, que existem desde Trás-os-Montes ao Algarve, principalmente aquelas que tenham associadas às suas lindas paisagens, certas tradições e culturas muito próprias e que as distinguem das demais.

Foi o que fiz no passado mês de Fevereiro, acompanhado da família e de um grupo de amigos (um grande abraço para eles... sois uns bacanos!), quando mais uma vez visitei Loriga (que me desculpem os Loriguenses pelo nome da sua linda Vila aparecer em minúsculas no filme).

Loriga é uma dessas terras. É daqueles sítios em que eu posso ir lá umas cinquenta vezes e nunca me farto, pois além da sua beleza natural e urbanística, tem um povo acolhedor e que faz questão de manter as suas tradições.

Para que possam comprovar aquilo que eu digo, aqui fica um cheirinho do que eu filmei (mal por sinal, dada a minha aselhice natural) e, se gostarem, façam um favor a vocês próprios e passem um dia destes por lá:

Aproveito para agradecer:
  • Em primeiro lugar aos Loriguenses, principalmente àqueles que fazem questão de manter as suas tradições (e creiam que naquela noite não deverá ter sido fácil, pois estar desde as três da matina até às tantas, ao frio e ao vento, não é para todos - só para os que fazem as coisas por gosto!);

  • À minha esposa Carla, pela paciência que teve para comigo, nomeadamente no tempo em que eu me dediquei quase em exclusivo à montagem deste trabalho, relegando a família para segundo plano;

  • Ao meu amigo Carlos Rocha, por me ter ajudado a fazer a montagem do filme;

  • A todos os amigos que comigo estiveram em Loriga.

Por último, as minhas desculpas pela qualidade da imagem, mas creiam que, para um principiante na matéria, tornou-se complicado transformar em menos de 100 MB um projecto que tinha no seu início para cima de 1 GB. Se eventualmente sentirem dificuldades em ler as legendas, só têm um remédio - carreguem no pause, que eu não mexo em mais nada... FONIX!