Causa-me uma certa confusão ouvir pessoas falarem de que vão para determinado país tropical, quando muitas dessas pessoas nem sequer conhecem as belezas deste nosso País, nem estão interessadas em conhecer.
Sempre que posso (abundasse o carcanhol), viajo por essas belas terras, que existem desde Trás-os-Montes ao Algarve, principalmente aquelas que tenham associadas às suas lindas paisagens, certas tradições e culturas muito próprias e que as distinguem das demais.
Foi o que fiz no passado mês de Fevereiro, acompanhado da família e de um grupo de amigos (um grande abraço para eles... sois uns bacanos!), quando mais uma vez visitei Loriga (que me desculpem os Loriguenses pelo nome da sua linda Vila aparecer em minúsculas no filme).
Loriga é uma dessas terras. É daqueles sítios em que eu posso ir lá umas cinquenta vezes e nunca me farto, pois além da sua beleza natural e urbanística, tem um povo acolhedor e que faz questão de manter as suas tradições.
Para que possam comprovar aquilo que eu digo, aqui fica um cheirinho do que eu filmei (mal por sinal, dada a minha aselhice natural) e, se gostarem, façam um favor a vocês próprios e passem um dia destes por lá:
- Em primeiro lugar aos Loriguenses, principalmente àqueles que fazem questão de manter as suas tradições (e creiam que naquela noite não deverá ter sido fácil, pois estar desde as três da matina até às tantas, ao frio e ao vento, não é para todos - só para os que fazem as coisas por gosto!);
- À minha esposa Carla, pela paciência que teve para comigo, nomeadamente no tempo em que eu me dediquei quase em exclusivo à montagem deste trabalho, relegando a família para segundo plano;
- Ao meu amigo Carlos Rocha, por me ter ajudado a fazer a montagem do filme;
- A todos os amigos que comigo estiveram em Loriga.
Por último, as minhas desculpas pela qualidade da imagem, mas creiam que, para um principiante na matéria, tornou-se complicado transformar em menos de 100 MB um projecto que tinha no seu início para cima de 1 GB. Se eventualmente sentirem dificuldades em ler as legendas, só têm um remédio - carreguem no pause, que eu não mexo em mais nada... FONIX!
9 Comments:
lembraste-te de me agradecer não vá eu logo deixar-te a dormir no sofá, mas bem... ainda bem que valeu a pena
Car.... que ninguém precisava de saber desse piqueno pormenor!!!
pá......tanto verde!!!!.....bahhhhhh.......nada como Ranholas! olé!
Meninos comportem-se...vamos é todos beber um trago...
Eskeceste-te de agradecer a nós publico fantástico que te acompanha e que vem cá e deixa o contributo.
Tá mto bem tá...andas mto viajado..vê lá se gastas o guito todo e dps não tens para a minha prenda de casamento!!!!!
Padrinho não pode ser forrêta.
Este Calvin é um presunçoso...onde Ranholas City existe no mapa??!!!!!
Acorda pá vida...ahahahah
em Ranholas só há G3 pá... pode ser que para a próxima o XN te convide para Loriga... pra libertares a alma... e esse espirito...
Caro XN,
Parabéns e Muito Obrigado pelas palavras simpáticas sobre Loriga, bem como, pelas excelentes imagens.
Devo, no entanto, corrigi-lo porque Loriga, embora a triste desertificação, não é aldeia é vila.
Por tudo o que escreveu e fez o meu insuficiente Muito Obrigado.
Com estima e admiração,
João
De facto o João tem razão .. houve ali uma gaffe numa legenda, coisa que vou tentar corrigir e pela qual peço desculpa.
Quanto ao seus agradecimentos, muito sinceramente, como pode depreender do que escrevi, esses devem partir de quem tem a sorte de visitar uma terra composta por gente que nunca esquece o seu passado.
Um abraço!
Caro XN:
Como Loriguense, apraz-me o facto de "postar" acerca da minha ilustre terra. Obrigado
De facto, já somos vila e outrora, até sede de concelho fomos.
Somos das vilas peculiares do país com um paisagem invejável e uma acolhimento caloroso a quem nos visita.
Com imensas tradições religiosas e um povo mt crente no catolicismo.
Falta-nos ainda uma maior promoção / investimento turística angariadora de fundos promotores de emprego. A desertificação é um dos nossos grds falgelos.
Loriga foi outrora uma fonte fabril no ramo têxtil e lanifícios, a par com a famosa Covilhã, mas a crise do país / economia mundial rumam p a emigração das gentes, fazendo com que as tradições, tão bem retratadas, entrem em extinção.
cumprimentos
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