sábado, 13 de outubro de 2007

"O amor é filho da ilusão e por vezes pai dos cornos"

Nunca se sabe quem é o pai
Nasce com tanta violência
Que nem vê por onde vai
Depois, o peso na consciência...

Dói a consciência, dói tudo
Ai amor, amor, ao que este me obriga
Prendo o meu coração, quedo e mudo
Aperto-o tanto e dói-me a “barriga”

Dores, náuseas, do parto do não nascido
Ardem-me as entranhas
Dói pensar, um dia tê-lo conhecido!

Era inverno, escuro, medonho
Raposinha entrou pela primeira vez na tasca
Ainda um pouco à rasca...
Pediu uma aguardente de medronho.

3 Comments:

Anônimo said...

Que a conciencia não doa!
C'a dor o medronho espante!
Crê que a vida é boa
Tudo muda num instante!

E então, entretanto,
do parto não nascido
que saia amor bem parido!
Para fim do teu pranto!

Anônimo said...

Para não ficar à rasca
Venha daí rapariga,
Nem há dor de barriga
com o medronho da Tasca!

Anônimo said...

Manda as mágoas pró teto
Na Tasca não há corações f****
Seja "tino" ou seja "beto"
Anda, faz dessa dor supositório
E, desses ais tão mudos e sofridos
nascerão jardins floridos!
E,assim, depressa, mudarás de reportório!!!