sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O Zé Mangas

O Zé Mangas há muito que não é visto cá pela Tasca do Silva. Lembramo-nos das tantas vezes que, pelo fim da tarde, de regresso a casa, bicicleta pela mão, cá o tínhamos na tasca a cumprir a 10ª ou 11.ª “estação” da sua vespertina via sacra “etílica”....

Até casa, onde chegaria lá para a hora da janta, decerto que completaria a penitência.

O jantar, dizia-nos, era, geralmente, uma malga de caldo arrefecido com meia caneca de tinto.

A Teresa, sua prestimosa esposa, via-se grega para aturar os descontroles e devaneios do Zé Mangas, que resmungava por tudo e por nada e, não raras as vezes, até lhe chamava todos aqueles nomes feios!!!

Ou pela sua “incompetência” devido ao permanente efeito “anestésico” do álcool, ou mesmo por natureza, era danado de ciumento da mulher! Resmungava que se fartava, ou porque via a dobrar ou porque nem conseguia abrir os olhos... sempre aquele pensamento fixo de que a mulher lhe era infiel. Raio de cisma!

Não, não era homem de muitas bebedeiras, pensamos bem que havia alturas em que só uma dava para toda a semana, se não mesmo para o mês!

Para ir para a cama, no exíguo quarto mesmo ao lado da cozinha, era o cabo dos trabalhos!
Mas que era homem de convicções, lá isso era! Muitas vezes, a meio da noite, mandava a mulher acender a luz para se certificar que não havia mais ninguém lá do outro lado da cama!

Nessa noite, já dormia e ressonava que até as vidraças tremiam, deitado para o lado, com os seus aproximados 150 kg sobre o braço esquerdo, quando uma apneia seguida de um ronco mais alto o fizeram acordar a estrabujar.... a sua mão direita bate num braço.... e grita para a mulher:
-TERESA, este braço é teu?!
Com a negativa da mulher, que acordou assustada, berrou com voz roufenha - ou do sono ou da carraspana ainda em destilação – ao mesmo tempo que, na “luta”, tombava para o chão:
- Ah, seu filho da p***, agora é que te apanhei, não me foges, tenho-te bem seguro!
-TERESA - gritou de novo para a mulher - acende-me a merda da luz, DEPRESSA, que tenho aqui o gajo, agora é que vou esganá-lo!

A mulher assustada acendeu a luz. E lá estva no chão o Zé Mangas, agarrado com toda a força ao seu próprio braço esquerdo!


P.S.
Quando acordares convém acordares "inteiro"!

6 Comments:

Anônimo said...

Olha lá se ele em vez do membro superior esquerdo tivesse agarrado o ....o .... o outro membro!

Anônimo said...

O Zé Pivias há muito que não é visto cá pela tasca do Silva.

Lembramo-nos das tantas vezes que, pelo fim da tarde, de regresso a casa,mão no bolso, minhoca na mão, cá o tínhamos na tasca a cumprir a 10ª ou 11.ª "extracção" da sua vespertina"via lactea"....

Até casa, onde chegaria lá para a hora do caralho, decerto que tinha completado várias piviescências.

O jantar, dizia-nos, era, geralmente, uma nalga de cu arrefecido com meia-queca.

A Teresa, sua puta mimosa esposa, via-se-lhe a gruta ...mas aturava os descontroles e devaneios do Zé Pivias, que besuntava tudo, com já quase nada e, não raras vezes, até lhe gritava minha flor, anda cá ao regador!!

by Rapozinha

Anônimo said...

A continuar assim, o Zé Mangas, um dia destes deixa o piço no urinol.

Ze dos Anjos said...

Meu Deus!!!!
Que mentes perversas!
Como é que um tipo em "incompotências" ia lá cumprir as tais:
"... a 10ª ou 11.ª "extracção" da sua vespertina "via lactea"
etc. etc.

Mais possivel era a confusão, ou troca, de membros para agarrar... uns dormentes ou "anestesiados" ...

Deixar no "coiso" no urinol não era facil, dada a dificuldade do gajo em acertar no mesmo...

Anônimo said...

Mê deus.......... tou pasma da minha vida! ;-(

Anônimo said...

Ou então: UATI? lol ( não entendi o que era um urinol....)


ahahahhaahhaahahhahahahahaha